A transparência nas despesas dos vereadores de Porto Velho está em falta, e isso deveria preocupar todos os cidadãos. Em teoria, o Portal de Transparência da Câmara Municipal deveria mostrar de forma clara como o dinheiro público é gasto, incluindo detalhes sobre as verbas rescisórias que os vereadores utilizam. No entanto, até agora, essas informações estão praticamente ocultas, deixando a população no escuro.
A verba rescisória é um recurso que os vereadores usam para cobrir despesas relacionadas ao seu mandato, como viagens e eventos, que devem ser comprovadas com notas fiscais. No entanto, sem a divulgação dessas informações no Portal de Transparência, fica impossível para o cidadão comum saber como o dinheiro está sendo gasto. Isso levanta suspeitas: por que esses dados não estão sendo mostrados? O que estão tentando esconder?
Essa falta de transparência beneficia aqueles que querem manter suas práticas escondidas da população. A sensação é de que há um grupo de pessoas ou interesses políticos protegendo esses vereadores, garantindo que eles não sejam cobrados por seus atos. E onde estão os órgãos de controle? Tribunal de Contas e Ministério Público, que deveriam estar de olho, não se manifestam. Por que o silêncio?
Os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas e o Ministério Público, precisam ser pressionados a agir. Eles têm o dever de garantir que o dinheiro público seja usado corretamente e que a população tenha acesso às informações. A sociedade civil, a imprensa, e cada cidadão têm o direito de exigir que essas informações sejam divulgadas. Sem transparência, a corrupção e o mau uso dos recursos públicos encontram terreno fértil.
O que está acontecendo em Porto Velho é um ataque à transparência e à democracia. Quando o povo não tem acesso às informações, perde o poder de fiscalização e de cobrança. É hora de agir, de exigir que os vereadores prestem contas e que os órgãos de controle façam seu trabalho. Transparência não é apenas uma obrigação legal, é um direito do cidadão e uma ferramenta essencial para garantir que a democracia funcione de verdade.